Capela Santo Antônio da Bica
Sítio Santo Antonio da Bica - Capela Santo Antonio da Bica
estrada da Barra de Guaratiba, lado par, altura do km 21
Capela Santo Antônio da Bica
IPHAN
IPHAN - tombado pelo IPHAN em 2000, abriga a Unidade Especial Sítio Roberto Burle Marx do IPHAN
INEPAC - processo E-03/31 264/83Patrimônio Mundial da UNESCO - ganhou o título de Patrimônio Mundial, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). o conjunto foi eleito em julho de 2021
Igreja Santo Antônio da Bica - erguida em 1690 pelo capitão-mor Belchior da Fonseca Dórea e hoje pertence ao Sítio Burle Marx, localizado em Barra de Guaratiba. Quando houve a invasão francesa por Guaratiba, em 1710, este templo foi saqueado e incendiado pelos invasores comandados por Duclerc. A igreja foi restaurada pelo próprio capitão. Em 1915, o Primeiro Cardeal da América Latina foi homenageado na igreja.
Burle Marx, que nasceu em São Paulo em 1909, se mudou para o Rio ainda criança e viveu no Sítio entre 1973 e 1994, ano de sua morte. No entanto, sua contribuição para o espaço teve início em 1949, quando adquiriu o terreno e passou a trabalhar nele. O paisagista ergueu viveiro de plantas no sítio e restaurou a Capela de Santo Antônio da Bica, do século XVII, sob orientação dos arquitetos Carlos Leão e Lúcio Costa.
Em 2000, toda a propriedade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Todo dia 13 de junho, data em que se celebra Santo Antônio, a comunidade de Guaratiba se reúne para uma procissão religiosa, que se forma no portão de entrada e sobe o morro, passando pela alameda principal até a Capela.
A casa principal oitocentista também faz parte do conjunto tombado pelo Inepac.Mais um bem cultural do Estado do Rio de Janeiro ganhou o título de Patrimônio Mundial, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da capital, é o mais novo item brasileiro a constar na seleta lista de riquezas de inestimável valor para a humanidade. A decisão tomada pelo Comitê de Patrimônio da entidade, em sessão realizada na cidade de Fuzhou, na China, no último dia 27 de julho, coroa o esforço empreendido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, pela preservação do lugar concebido pelo célebre paisagista e artista plástico que lhe dá nome.
Desde 1983, o local, originalmente chamado de Sítio Santo Antônio da Bica, é tombado pelo Inepac, que ajudou assim a manter as características arquitetônicas dos imóveis históricos do terreno, bem como a coleção de plantas e outras construções modernas feitas pelo paisagista, como seu ateliê. O tombamento provisório ocorreu a pedido do próprio Burle Marx, preocupado com uma possível descaracterização do espaço, e seu processo definitivo ocorreu em 1988.
O terreno, atualmente com 405 mil metros quadrados, contém uma coleção botânica com cerca de 3.500 espécies tropicais e subtropicais, dando ao sítio um papel inestimável para a educação ambiental de cariocas, fluminenses e visitantes do mundo inteiro. Todo esse tesouro de enorme valor científico é entremeado por seis lagos, que embelezam ainda mais a paisagem. Conforme consta do documento que deu origem ao tombamento estadual, o sítio é o “resultado de uma generosa e linda obra de botânico e artista plástico, inseparável de uma longa luta pela paisagem brasileira e pela defesa de nossa identidade natural”.Nas sete instalações do lugar, há mais de três mil itens que fazem parte do acervo museológico do SRBM, composto pela produção do próprio artista, e objetos colecionados ao longo de décadas como arte pré-colombiana, arte popular brasileira, cristais, mobiliário, entre outros. Para a Unesco, trata-se de um conjunto único na categoria Paisagem Cultural, por conciliar o rico ambiente natural com a atividade humana.
Mais um bem cultural do Estado do Rio de Janeiro ganhou o título de Patrimônio Mundial, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da capital, é o mais novo item brasileiro a constar na seleta lista de riquezas de inestimável valor para a humanidade. A decisão tomada pelo Comitê de Patrimônio da entidade, em sessão realizada na cidade de Fuzhou, na China, no último dia 27 de julho, coroa o esforço empreendido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, pela preservação do lugar concebido pelo célebre paisagista e artista plástico que lhe dá nome.
Burle Marx, que nasceu em São Paulo em 1909, se mudou para o Rio ainda criança e viveu no Sítio entre 1973 e 1994, ano de sua morte. No entanto, sua contribuição para o espaço teve início em 1949, quando adquiriu o terreno e passou a trabalhar nele. O paisagista ergueu viveiro de plantas no sítio e restaurou a Capela de Santo Antônio da Bica, do século XVII, sob orientação dos arquitetos Carlos Leão e Lúcio Costa. A casa principal oitocentista também faz parte do conjunto tombado pelo Inepac.
Antes da morte, Burle Marx doou a propriedade para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que administra e mantém o espaço até hoje. A colaboração do Inepac com a autarquia federal, vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, foi fundamental para o apoio à candidatura vitoriosa do sítio a Patrimônio Mundial. O instituto estadual aprovou o plano de gestão do local, que foi um dos documentos necessários para a aprovação da Unesco, e que também sela o compromisso internacional pela sua preservação.
“O reconhecimento internacional pela Unesco do valor cultural do Sítio Roberto Burle Marx enche de orgulho toda a equipe do Inepac por ter sido o primeiro instituto a realizar o tombamento, e pelo longo trabalho realizado pelo corpo técnico no acompanhamento da preservação dos aspectos arquitetônicos, paisagísticos e artísticos ali presentes. Estamos felizes pelo título, mas também por acreditar na contribuição desse lugar para a formação das futuras gerações”, afirmou o diretor Cláudio Elias.
A secretária Danielle Barros também comemorou o título: “O reconhecimento pela Unesco do valor do Sítio Burle Marx é uma honra para o nosso Estado do Rio, que se destaca cada vez mais pela beleza das paisagens mas também pela contribuição das mãos humanas, que tornam nosso território ainda mais especial. Será mais um estímulo para a Cultura, a Educação, o Turismo e o desenvolvimento do Rio”.
Além do SRBM, o Estado do Rio aparece na lista do Patrimônio Mundial da Unesco através das Paisagens Cariocas, do Cais do Valongo (na Zona Portuária da capital) e do conjunto de Paraty e Ilha Grande (Costa Verde). A lista completa de bens brasileiros está no link.
Burle Marx, que nasceu em São Paulo em 1909, se mudou para o Rio ainda criança e viveu no Sítio entre 1973 e 1994, ano de sua morte. No entanto, sua contribuição para o espaço teve início em 1949, quando adquiriu o terreno e passou a trabalhar nele. O paisagista ergueu viveiro de plantas no sítio e restaurou a Capela de Santo Antônio da Bica, do século XVII, sob orientação dos arquitetos Carlos Leão e Lúcio Costa. A casa principal oitocentista também faz parte do conjunto tombado pelo Inepac.
Antes de sua morte, Burle Marx doou a propriedade para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que administra e mantém o espaço até hoje. A colaboração do Inepac com a autarquia federal, vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, foi fundamental para o apoio à candidatura vitoriosa do sítio a Patrimônio Mundial. O instituto estadual aprovou o plano de gestão do local, que foi um dos documentos necessários para a aprovação da Unesco, e que também sela o compromisso internacional pela sua preservação.