Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Rua Sete de Setembro, 14 - Centro
20050-009 - Rio de Janeiro - RJ
Telefones: (21)2242-7766
Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Mitra Arquiepiscopal
HISTÓRICO – IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO DA ANTIGA SÉ
As invasões napoleônicas em Portugal determinaram a vinda de D. João e sua Corte para o Brasil. Aqui chegando, em março de 1808, foi paralisada a construção da Igreja. Os frades do Convento de Nossa Senhora do Carmo tiveram sua residência transferida para outro local, a fim de alojar a Família Real e a Corte, uma vez que o Palácio dos Governadores era pequeno para abrigar tanta gente.
Ao lado do convento havia a Capela de Nossa Senhora do Carmo, datada de 1761, convertida em Capela Real após a chegada da família real em 1808. Antes havia no local a pequena Ermida de Nossa Senhora do Ó, doada aos Carmelistas em 1590, que ruiu numa noite de festa, vitimando vários fiéis.
Por Alvará de 13 de junho de 1808, assinado pelo Príncipe Regente D. João, a Capela Real foi elevada à condição de Catedral.
Em 1875, para permitir a ligação da rua Sete de Setembro com a Praça XV, foram demolidas a torre e a portaria do antigo convento. Foi construído um passadiço entre o Paço e a Igreja, para permitir à família real assistir às missas.
A nova torre sineira foi construída em 1900.
A torre só foi reconstruída em 1905, e cinco anos depois, o frontispício e a fachada que dá para a rua Sete de Setembro. Estas últimas reformas, mandadas executar pelo Cardeal Joaquim Arcoverde, não respeitaram as características originais.
A fachada da rua Primeiro de Março, foi construída em 1922, por ocasião das comemorações dos 100 anos da Independência do Brasil.
A Capela Imperial testemunhou vários acontecimentos históricos: a sagração de D. João VI como Rei de Portugal, os casamentos de D. Pedro e Princesa Leopoldina, D. Pedro e Princesa Teresa Cristina; a coroação dos dois imperadores, D. Pedro I e II e o casamento da Princesa Isabel com o Conde D’Eu.
A fachada da Igreja foi finalizada no reinado de D. Pedro I.
A Igreja é uma das mais importantes Igrejas Históricas do Rio. Abriga resíduos mortais de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil e o túmulo do primeiro cardeal das Américas, Cardeal Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti.
Após a inauguração da nova Catedral do Rio de Janeiro, tornou-se Igreja Matriz em 20 de novembro de 1976, com a criação da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé.
Para as comemorações dos 200 anos da chegada da família real ao Brasil – 1908-2008, todo o interior da igreja foi inteiramente restaurado com recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Tem capacidade para 300 fiéis sentados. Como programas de atendimento social, há distribuição de cestas básicas pela Arquiconfraria de Nossa Senhora da Cabeça, assistência ao Asilo Nossa Senhora do Socorro no Caju, Grupo de Narcóticos Anônimos e atendimentos avulsos às pessoas carentes
- A história da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé está ligada à da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, já que por muitos anos foi a nossa Sé.
- O Bispado do Rio de Janeiro foi criado pelo Papa Inocêncio IX através de Bula Papal datada em 21 de novembro de 1676.
- Na ocasião, a Matriz de São Sebastião, no Morro do Castelo, foi elevada à categoria de Catedral. Lá permaneceu até 1734, quando devido ao péssimo estado de conservação do templo, mudou-se para a Igreja da Santa Cruz dos Militares.
- Em 1737, foi transferida para a Igreja do Rosário, na antiga rua da Vala, hoje rua Uruguaiana e ali ficou até 1808.
- Em 1747, o Bispo, juntamente com o Governador Gomes Freire de Andrade e o Brigadeiro José Fernandes Prieto Alvim resolveram procurar um sítio para a construção da nova Sé. A escolha recaiu sobre o largo existente no fim da rua do Ouvidor, que desde logo tomou o nome de Largo da Sé Nova (hoje Largo de São Francisco).
- O local abrigou a Escola Nacional de Engenharia e nos dias de hoje abriga o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.
- A primeira Pedra Fundamental da então futura Catedral foi instalada em 20 de janeiro de 1749, na presença do Bispo e membros do Clero. A obra prosseguiu até 1752, sendo interrompida por falta de verba e também pelo fato de ter o Governador Gomes Freire ter se afastado da Capital .
Em 1797, com grande esforço, as obras recomeçaram. Já se havia construído a Capela-mor e iniciado a construção das torres quando foi novamente interrompida.
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